segunda-feira, 5 de março de 2012
Oficina de Escrita
sábado, 12 de novembro de 2011
Curso de escrita no Porto
Oficina de escrita no Porto, no DolceVita, Antas, nos dias 25 e 26 de Novembro, sexta-feira das 18 às 20h30 e sábado das 10h às 13h, com a Patrícia Reis. Ver aqui http://vaocombate.blogs.sapo.pt/
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Curso de Escrita Criativa no Porto orientado por Patrícia Reis
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Sobre o trabalho...
Dia 15 termina o prazo para enviarmos o trabalho. Contudo, poderemos ainda enviá-lo até dia 19, ou pedir uma prorrogação (pensei que iria enviá-lo muito antes do dia 15, mas o tempo passou a correr e acabei de enviar um pedido de prorrogação...o culpado como é evidente é o tempo por ter passado a correr).
terça-feira, 8 de junho de 2010
Sobre a Feira do Livro
Fiquei a saber que a escritora Filomena Marona Beja vai estar na Feira do Livro, no Sábado, dia 19, à tarde, junto aos pavilhões da Porto Editora, associada da Sextante, e estou a pensar em passar por lá.
Será que colegas bloguistas não gostariam também de aparecer? Poderíamos combinar um café, etc.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Textos da Raquel
Tinha acabado de chegar àquela casa tão sonhada. Trazia os quadros, os tapetes, os sonhos e o cão. Era preciso pintar tudo outra vez. O inverno tinha tomado conta daquele espaço sem ser capaz de proteger o interior do frio e do vento.
Tudo vazio. A sala, os quartos e o alpendre lá fora. O castanho e o cinzento viviam em comunhão perfeita nas divisões da casa, impedindo que qualquer outra cor ali se instalasse.
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Com os cantos arredondados, permite-me ver que várias folhas comprimidas compõem esta fotografia. Alguns riscos profundos rompem a imagem sugerindo que este registo fotográfico não viveu num álbum mas sim na carteira de alguém. Atrás pode-se ler – foto beleza, Porto - data ilegível. Traz com ela um perfume floral que se mistura com pó da casa. Consigo de olhos fechados sentir o seu peso na minha mão, como também se faz ouvir quando a pouso na mesa em frente.
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Apito em metal prateado com cerca de cinco centímetros de comprimento. Enferrujado por dentro mostrando que alguém usou e lhe bufou. Agarrado a ele uma argola que prende dez...doze chaves, seis cobertas de ferrugem revelando o seu abandono, as outras foram usadas até há menos tempo uma vez que o castanho vence o prateado. Conjunto pesado e frio com cheiro a ferro e do quintal lá de fora.
Garfo largo e pesado, com uma moça no cabo. Cinco dentes desalinhados, dois apontam para fora. Deve ter sido usado para um fim que não o original, comer.
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Ali está ele na esquina da rua onde passa o autocarro. Pose atlética, despida de músculos e de força para saltar na vida. Veste o mesmo casaco de pele castanha que esconde o seu emagrecimento progressivo.
Olha tudo e todos sem ver nada, apenas o mundo que criou e que é dono dele. Crava um cigarro a este, a outro e a mim se estiver por perto. Nem sempre tem trocos, ou melhor nem sempre tem um obrigada. Estende a mão castanha e suja com cheiro a erva, entrando muitas vezes num monólogo imperceptível enquanto se cumpre o ritual de pegar no cigarro.
Hoje decidi procurá-lo. As minhas idas ao supermercado ou à escola do Vasco tinha de passar por ele e assim foi.
- Arranja-me um cigarro...
- Claro. Que tem hoje? Nada havia de diferente nele em relação aos outros dias, foi apenas o atirar do anzol.
- Hoje?... Hoje estou só como nos outros dias. Comecei este caminho há dez anos, entretanto ela foi embora... Levantei-me com o único objectivo de fumar este cigarro.
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domingo, 30 de maio de 2010
Aqui vai amigos...
Batemos agora com mais força, para que todos sintam a dor da nossa mão. De repente paramos para aliviar o sofrimento que provocam as pancadas e surge o silêncio. Levantamos de novo os olhos e reconhecemos a porta da nossa casa.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Carta de Amor à Língua Portuguesa
já passaram mais de vinte anos desde que te encontrei pela primeira vez - linda desconhecida! Misteriosa, calorosa, encantadora, durante uma longa viagem nocturna de comboio embalaste-me sem eu perceber nada, enfeitiçada pelo teu charme.
Entretanto aprendi a perceber-te, mas nem sempre nos entendemos uma à outra.
Musical, vaga, sem se querer fixar, capaz de dizer tudo e nada, deixaste o rigor rígido e matemático da tua mãe. Quente e cheirosa como a terra dos teus avós, és um jardim de flores e perfumes, de luzes e atmosferas.
Companheira mais de poetas do que de filósofos, tão viajada e descobridora de novas terras e ao mesmo tempo tão pouco conhecida no mundo, abriste-me a porta ao gosto pela poesia. Contigo um poema torna-se numa rica tapeçaria de sons e imagens, a tua magia torna qualquer expressão numa linda canção que não precisa de acompanhamento instrumental. Até tristezas e saudades parecem bonitas sob o teu encanto.
Tenho pena quando vejo o que te fizeram os doutores de Coimbra, que te fecharam nos segredos das prisões académicas, controlando e censurando o teu desenvolvimento natural. Mas tu és mais forte, tens tantos amigos pelo mundo dentro e fora, poetas, escritores, músicos - pessoas que sem ti não conseguem viver, que não te deixam atrofiar nesse espartilho empoierado, arrogante e sem futuro.
Querida minha doce e meiga fofura, que me vais embalar para o resto da vida ... obrigada por seres também a minha companheira.
cb/2006
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Se alguém quiser adoptar um ou mais de onze cachorrinhos recém-nascidos (um já encontrou um lar) ver aqui
TPC Final - Para entregar até 15 ou 19 de Junho
Limite máximo: 10.000 caracteres, corpo 12 (serão 4, 5 ou 6 páginas - mas pode ter 1.000 e pode ter 11.000)
Três hipóteses:
1ª Continuar a história do vestido - remodelar, aumentar, refazer a história, conforme o que depois foi dito (na nossa história Ana vai casar com o Bernardo que gosta da Carla; Bernardo foge com a Carla e a Ana tem um grande desgosto); Ana não casa e vende o vestido)
2ª Pegamos no Texto sobre o desconhecido frequente
Duas partes
1ª parte - Criar um enredo para essa personagem, com "set up", confronto e resolução, fazendo primeiro o plano, a planificação, e depois
(2ª parte) escrevemos a história.
3ª Vamos à procura de um texto nosso, escrito aqui ou noutro lado e vamos reescrever este texto, utilizando as ferramentas do curso. Deveremos dizer como era o texto original e como é que vamos reescrevê-lo, o que é que vamos trabalhar, o ponto de vista, os sentidos, etc.
domingo, 16 de maio de 2010
ABC para publicarmos mensagens ou "posts"
Escrevemos no quadrado, em cima podemos escrever o título, em baixo podemos optar por publicar (e depois em cima podemos carregar em ver blogue) ou guardar (para publicarmos mais tarde).